quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

9.1-Barroca-ITA-Antonio Vivaldi









Na Itália surgem Antoniio Vivaldi(1678- 1741), Niccolo Piccini (1728 – 1800), Giovanni Pergolesi( 1710- 1736), e outros.



Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 4 de março de 1678 — Viena, 28 de julho de 1741) foi um compositor e músico italiano do estilo barroco tardio. Tinha a alcunha de il prete rosso ("o padre ruivo") por ser um sacerdote de cabelos ruivos. Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. É sobretudo conhecido popularmente como autor da série de concertos para violino e orquestra Le quattro stagioni ("As Quatro Estações").




Vivaldi
dizia ter composto 94 óperas. Na verdade, menos de 50 títulos foram identificados, dos quais as partituras de 20 ou mais óperas sobrevivem, no todo ou em parte. Além disso, a prática
dos reavivamentos trabalhou sob títulos diferentes e o uso de pasticci confundiu muitos musicólogos. Todas as obras de Vivaldi são descritas como dramma per musica, o equivalente a ópera séria.

Nascido em Veneza, era o primogênito dos sete filhos do casal Gionanni Battista Vivaldi, violinista, e Camila Calicchio. Ordenado padre em 1703, ficou impedido de celebrar a missa em
decorrência de uma doença crônica, provavelmente asma. Foi nomeado mestre de violino do "Ospedalle della Pietà", uma instituição veneziana que acolhia crianças órfãs, famosa por seu
conservatório musical e em 1705 tornou-se diretor deste estabelecimento.




Entretanto, sua doença não o impedia de compor, viajar, tocar e reger. Essa pouca vocação para o serviço religioso não passara despercebida ao pai, mas, conhecedor da política artística de
Veneza e da influência da Igreja, Giovanni viu no hábito eclesiástico a garantia do futuro do filho. A doença não foi um empecilho para se tornar um virtuose do violino, para dedicar-se às aulas
no Ospedalle della Pietà, para compor centenas de obras e, finalmente, exercer a cansativa e movimentada vida de empresário da ópera.





Como empresário ele resolvia as questões financeiras do teatro, contratava cantores, organizava os ensaios, e tudo o mais. Revelou-se um intrépido homem de negócios, mais audaz e menos escrupuloso do que convinha a um sacerdote. Mas, quase clandestina, essa atividade seria deliberadamente ofuscada pela de maestro de della Pietà, título que Vivaldi sempre fez questão de ostentar em todas as suas partituras.

Além desta vida de empresário, Vivaldi era sempre visto com um grupo um tanto estranho para um padre: Annina, sua cantora de ópera favorita; Paolina, a irmã; a mãe das duas cantoras e
mais outras duas outras moças. Isso fez com que surgissem muitos comentários nas cidades onde sua companhia de ópera se apresentava. Apesar do seu estatuto de sacerdote, é suposto
ter tido vários casos amorosos, um dos quais com uma de suas alunas, a cantora Anna Giraud, com quem Vivaldi era suspeito de manter uma atividade comercial nas velhas óperas venezianas, adaptando-as apenas ligeiramente às capacidades vocais da sua amante. Este negócio causou-lhe alguns dissabores com outros músicos, como Benedetto Marcello, que escreveu um panfleto contra ele.




Em 1713, o diretor do coro do conservatório deixou seu posto e Vivaldi ficou encarregado de compor obras vocais sacras. Paralelamente ele começava a estabelecer relações com o Teatro
de Santo Angelo. A instituição Pietà concedeu a Vivaldi uma permissão para "exercitar sua destreza" e foram apresentadas suas primeiras óperas, como "Outtone in villa" e "Orlando Furioso". Depois fez, entre outros concertos, "La Stravaganza".

Entre 1718 a 1720, Vivaldi trabalhou em Mântua, onde compôs a maioria de suas cantatas. Entre 1720 e 1723 dedicou-se à ópera. Em 1723, novamente em Veneza, na Pietà, publicou o Opus 8, que contém os concertos "As Quatro Estações". Por volta de 1729 compôs para o rei Luis XV a mais importante de suas serenatas: "La Sena Festeggiante". Na mesma época entregou ao imperador da Áustria Carlos VI seu Opus 9: "La Cetra".

Pouco depois publicou o Opus 10, "Seis Concertos para Flauta". A partir de 1729, parou de publicar suas obras, por perceber que era mais lucrativo vender os manuscritos a compradores
particulares. Em 1730 e 1731, ficou em Praga onde compôs várias óperas e duas sonatas, encomendadas pelo conde Von Wrtby. Entre 1737 e 1739 tentou, sem sucesso, que representassem suas óperas. Em 1740 decidiu viajar para Viena, onde morreu aos 63 anos.

De sua obra conservam-se 456 concertos,73 sonatas, 44 motetos, três oratórios, duas serenatas, cerca de 100 árias, 30 cantatas e 47 óperas. Apesar da fama que gozou em vida, Antonio Lucio Vivaldi foi esquecido com o advento do classicismo. Seus originais, encadernados após sua morte em 27 volumes e vendidos a particulares, foram redescobertos somente na segunda década do século 20.

Vivaldi, tal como muitos outros compositores da época, terminou sua vida na pobreza. As suas composições já não suscitavam a alta estima que uma vez tiveram em Veneza e os gostos
musicais estavam em mudança rapidamente que o colocaram fora de moda, e Vivaldi assim decidu vender um avultado número dos seus manuscritos a preços irrisórios, de forma a financiar uma migração para Viena. As razões da partida de Vivaldi para essa cidade não são claras, mas parece provável que teria querido conhecer Carlos VI, o qual adorava as suas composições, tanto que Vivaldi dedicou La Cetra a Carlos em 1727, com pretensões de assumir a posição de compositor real na Corte Imperial. Contudo, pouco depois da sua chegada a Viena, Carlos VI viria a morrer. Este trágico golpe de azar, deixou o compositor desprovido da protecção real e de fonte de rendimentos. Vivaldi teve que vender mais manuscritos para sobreviver.




Faleceu pouco tempo depois, no dia 28 de julho de 1741. Encontra-se sepultado na Universidade Tecnológica de Viena, Viena na Áustria. Foi-lhe dada uma sepultura anônima de pobre e igualmente desafortunada, sua música viria a cair na obscuridade até aos anos de 1900.

A maior parte do seu repertório só foi descoberto apenas na metade do século XX em Turim e Gênova, mas publicado somente na segunda metade. A ressurreição do trabalho de Vivaldi no
século 20 deve-se sobretudo aos esforços de Alfredo Casella, que em 1939 organizou a histórica Semana Vivaldi. Desde então, as composições de Vivaldi obtiveram sucesso universal, e o advento da "atuação historicamente informada" conseguiu catapultá-lo para o estrelato novamente. Em 1947 o empresário veneziano Antonio Fanna fundou o Instituto Italiano Antonio Vivaldi, cujo primeiro diretor artístico foi o compositor Gian Francesco Malipiero, com o propósito de promover a música de Vivaldi e publicar novas edições de seus trabalhos.

A música de Vivaldi é particularmente inovadora, quebrando com a tradição consolidada em esquemas, dando brilho à estrutura formal e rítmica do concerto, e repetidamente procurando
contrastes harmônicos, inventando melodias e trechos originais. Ademais, Vivaldi era francamente capaz de compor música não-acadêmica, apreciada supostamente pelo público em geral, e não só por uma minoria intelectual. A alegre aparência dos seus trabalhos revela uma alegria de compor. Estas estão entre as razões da vasta popularidade da sua música.

Apesar das críticas negativas que Vivaldi recebeu, seu talento é inegável. Foi o compositor que inventou ou, pelo menos, estabeleceu a estrutura definitiva do concerto e da sinfonia. Foi o primeiro compositor a usar consistentemente a forma 'ritornelo' em seus concertos, como pode ser verificado em "As quatro estações". Sua facilidade na escrita era impressionante, escrevia tão rápido quanto a pena o permitia. Consta que demorava a escrever um novo concerto em menos tempo que um copista a copiá-lo.

A música de Vivaldi, juntamente com a de Mozart, Tchaikovsky, Corelli e Bach foi incluída nas teorias de Alfred Tomatis sobre os efeitos da música no comportamento humano, e usada em
terapia musical.

Ver relação de todas as óperas aqui:

Ottone na villa ( RV 729) é uma ópera em três atos de Antonio Vivaldi com libretto de Domenico Lalli (o pseudônimo de Sebastiano Biancardi). Foi a primeira ópera de Vivaldi e estreou em 17 maio de 1713 no Teatro delle Grazie, em Vicenza.O drama pastoral de Lalli é definido em Roma antiga e foi uma adaptação condensada do libreto satírico de Francesco Maria Piccioli para Carlo Pallavicino ma ópera Messalina (1679 ). No entanto, Lalli mudou vários dos personagens do libreto Piccioli. Messalina tornou-se um personagem inventado, Cleonilla, o Imperiador Cláudio tornou-se um outro imperador romano, Otho (Ottone), que já apareceu como protagonista em Monteverdi em "L'Incoronazione di Poppea" (1642 ) e em Händel "Agrippina" (1709).





Personagens e elenco de estreia:
Cleonilla soprano Anna Maria Giusti "La Romanina"
Ottone contralto Diana Vico
Caio Silio soprano castrato Bartolomeo Bartoli
Decio tenor Gaetano Mossi
Tullia soprano Margherita Fazzoli

Sinopse

O imperador romano Ottone está apaixonado por Cleonilla, que não pode resistir de flertar com dois jovens romanos, Ostilio e Caio. Ostilio é na realidade uma mulher,Tullia, que se disfarçou porque ela está apaixonada por Caio. Ela planeja matar Cleonilla por ciúmes, mas primeiro ela tenta dissuadi-la de sua relação com Caio. Caio vê o encontro e interpreta-o como um encontro romântico. Ele adverte Ottone, que comanda a matar Ostilio. Antes que ele possa executar a ordem, Ostilio revela ser Tullia. Cleonilla afirma ter sempre sabido disso, para conciliar Ottone. Ele acredita nela e a ópera termina com o casamento de Tullia e Caio.















Orlando Finto pazzo

Orlando Finto pazzo (Orlando, o falso louco) é uma ópera ( dramma per musica ) em três atos composta por Antonio Vivaldi para um libreto de Grazio Braccioli. O enredo é baseado em um
episódio de Matteo Boiardo do poema épico inacabado "Orlando Innamorato". A segunda das óperas de Vivaldi, Orlando Finto pazzo estreou em 14 de novembro de 1714 no Teatro Sant'Angelo, em Veneza.




Esta obra não teve muito sucesso e para salvar a temporada, Vivaldi teve que repor o Orlando de Giovanni Alberto Ristori, ópera do ano anterior, que Vivaldi também deu sua contribuição. A ópera Orlando finto pazzo apresenta um libreto com um esquema de amores cruzados que é muito difícil de seguir, e talvez isso tenha contribuido a seu fracasso, mesmo sendo uma linda composição.




Personagens e elenco de estreia:
Orlando, um cavaleiro a serviço de Carlos Magno - Antonio Francesco Carli
Brandimarte, amigo Orlando,- Andrea Guerri
Ersilla, rainha e feiticeira, - Margherita Gualdi Campioli
Argillano, campeão de Ersilla e secretamente apaixonado por ela-Andrea Pacini
Tigrinda, uma sacerdotisa, no amor com Argillano- Elisabetta Denzio
Grifone, secretamente apaixonado por Tigrinda- Francesco Natali
Origille, no amor com Grifone- Anna Maria Fabbri




Sinopse

ATO I
A feiticeira Ersilla cria uma espada encantada para destruir Orlando, e confia essa missão a Argilano, que a ama em segredo. Porém os inimigos de Ersilla (Bradimante, Grifone e Orgille) a espionam e descobrem o seu plano. Quuando termina a cerim\õnia da Sacerdotiza das Poções, Tigrinda, trata de dizer a Argilano que o ama, porém não se atreve. Em troca disso, quem está enamorado dela é Griffone, que está disfarçado de mulher fingindo ser "Leodilla", a irmã da Dma de Orgille, que está enamorada dele. Quando esta se apercebe da atração de Griffone por tigrinda sedetém a olanejar a sua vingança.
Orlando derrota Argilano. e a feiticeira Ersilla envia suas fadasa para distrair Orlando, mas este é resgatado por Brandimarte.


ATO II
Grifone tenta melhorar seu disfarce ao se aproximar de Tigrinda, tornando-se sua serva. Origille, agora disfarçada de homem ," Ordauro", interrompe-os. Ersilla ignora os pedidos Tigrinda para liberação do Argillano (preso por causa de sua derrota), mas agora fisgada pela sedução de "Ordauro", libera-o por sua sugestão.

Desdenhado por Ersilla, Argillano planeja para traí-la, e para ganhar um cúmplice, falsamente promete seu amor a Tigrinda. Ao ver Origille, Orlando enfraquece o seu disfarce, mas está bem manobrado por Brandimarte para esconder sua verdadeira identidade, fingindo ser louco, sob a ilusão de que ele é Orlando. Sob a capa da "loucura", Orlando conta a história bizarra de como Origille o traiu da última vez que eles se encontraram.Quando Argillano desaparece para avisar Ersilla de suas suspeitas, Origille implora perdão, e aquiesce Orlando. Argillano diz a Ersilla que "Leodilla" é Grifone, e ela o interroga. Grifone não confirma, e assim está preso.


ATO III
Origille quebra a parede da prisão de Grifone com uma picareta, e confronta-o com o seu ardente amor. As promessas de amor de Grifone são rejeitadas por Tigrinda, que em seguida enreda-se com o relutante Argillano para envenenar Ersilla com uma poção mágica. A mais escura cerimônia de Ersilla cai, revelando a verdadeira identidade de Orlando, de modo que ela evoca uma falsa Angelica para provocá-lo. Brandimarte novamente resgata Orlando, desta vez, fingindo-se ser um guerreiro. Ersilla captura os dois homens, mas fica mortificada ao acreditar que ela ama seu inimigo.

Orlando promete abandonar tal engano em favor de um confronto honroso. Argillano rejeita Tigrinda, que então bebe o seu próprio veneno. Grifone, também se
envenena. Origille, vendo o cadáver de seu amado, jura vingança. Orlando bate seus grilhões, releases Brandimarte, e destruindo castelo Ersilla é, quebra todos os seus feitiços. Grifone,
Tigrinda, e todas as suas outras vítimas despertam e são curadas, e Tigrinda fica unida com Argillano, enquanto Origille com Grifone, e tudo termina bem.














La costanza trionfante degl'amori e degl'odii é um dramma per musica de Antonio Vivaldi , cujo libretto foi feito por A Marchi.
A ópera foi estreada no Teatro San Moisé durante o carnaval em 1716. Foi revitalizada para o mesmo teatro no Carnaval de 1718, sob o título Artabano, re di Parti.

Funções

Farnace contralto ( en travesti ) Rosa Mignati
Olderico Carlo Antonio Mazza
Getilde Rosa Teresa Giovanna Lodovica Ambreville
Eumena Chiara Stella Cenacchi
Doriclea Francesca Miniati
Tigrane Filippo Piccoli
Artabano Antonio Dentio











Arsilda, regina di Ponto é um dramma per musica de Antonio Vivaldi. A ópera foi estreada no Teatro Sant'Angelo, em Veneza, em 27 ou 28 de outubro 1716.
Funções


Arsilda meio-soprano Anna Vincenza Dotti
Nicandro soprano Antonia Pellizzari
Cisardo baixo Angelo Zannoni
Tamese tenor Annibale Pio Fabri
Barzane soprano Carlo Valcata
Mirinda soprano Maria Teresa Cotti
Lisea meio-soprano Anna Maria Fabbri

















L'Incoronazione di Dario é um dramma per musica de Antonio Vivaldi, com um libretto de Adriano Morselli. A ópera teve sua estreia no Teatro Sant'Angelo, em Veneza em 23 de Janeiro 1717.

Funções

Flora contralto Rosa Mignati
Arpago soprano Antonia Pellizzari
Oronte soprano castrato Carlo Cristini
Alinda soprano Maria Teresa Cotti
Niceno baixo Angelo Zannoni
Argene contralto Anna Maria Fabbri
Statira contralto Anna Vincenza Dotti
Dario tenor Annibale Pio Fabri












Tieteberga (RV737) é um dramma per musica de Antonio Vivaldi, com o libretto de AM Lucchini, perdida.
A ópera foi estreada no Teatro San Moisé, em Veneza em 16 de Outubro 1717. A ópera incluiu nove árias de outros compositores.

Funções


Ercinio contralto castrato Francesco Braganti
Guido soprano Rosa Venturini
Clotilde soprano Chiara Orlandi
Valdrada contralto Antonia Merighi
Tieteberga contralto Costanza Maccari
Lotario contralto castrato Francesco Natali
Marciano baixo Annibale Imperatori














Armida al campo d'Egitto é uma ópera em três atos de Antonio Vivaldi para um libreto de Giovanni Palazzo. Foi realizada pela primeira vez durante a temporada do Carnaval de 1718 no Teatro San Moisé, em Veneza. A versão de Vivaldi é diferente das mais de 50 óperas cujos temas derivam em vários graus a partir da história de Rinaldo e Armida de Torquato Tasso, do seu poema épico "La Gerusalemme Liberata" ( Jerusalém Libertada ). A versão de Vivaldi inicia-se durante eventos anteriores, antes da guerra contra os cruzados. Armida foi reavivada para a temporada do Carnaval de 1738, com grande parte da música reescrita, e acrescentadas com árias de Leonardo Leo. O Ato II da versão original da ópera está perdido.

Funções


Armida, uma princesa real contralto Antonia Merighi
Califfo, Rei do Egito baixo Annibale Imperatori
Tisaferno contralto castrato Francesco Braganti
Adrasto contralto Costanza Maccari
Emireno, um general contralto castrato Francesco Natali
Erminia, uma princesa real soprano Chiara Orlandi
Osmira, sobrinha do Califfo soprano Rosa Venturini














Scanderbeg (RV 732) é uma ópera ( dramma per musica ) em três atos, composta por Antonio Vivaldi para um libretto de Antonio Salvi. Foi realizada pela primeira vez no Teatro della Pergola em Florença em 22 de junho de 1718 para marcar a reabertura do teatro para apresentações públicas. Enquanto o libreto foi preservado apenas fragmentos da partitura original permanecem.




Funções


Doneca soprano Francesca Cuzzoni-Sandoni, "La Parmigiana"
Climene soprano Anna Guglielmi
Asteria contralto Agata Landi
Acomat soprano Rosa Venturini
Scanderbeg alto castrato Giovanni Battista Carboni
Aroniz alto castrato Antonio Ristorini
Ormondo alto castrato Giovanni Pietro Sbaraglia
Amurat II alto castrato Gaetano Mossi


Sinopse

O tema da ópera é Skanderbeg, o heroi albanês do século 15. Gjergj Kastrioti Skënderbeu, 1405 - 1468), mais conhecido como Skanderbeg (em turco, Iskander Bey, "príncipe Alexandre") é a figura mais importante na história da Albânia. Skanderbeg conseguiu manter os turcos otomanos fora de sua terra natal durante 25 anos (1443-1468), detendo a expansão do Islã pela Europa Ocidental predominantemente católica, pois sendo a Albânia muito próxima da Itália, fatalmente serviria como plataforma para o resto da Europa.

Ver história aqui:








Teuzzone é a décima segunda ópera composta por Antonio Vivaldi, que com um libreto de Apostolo Zeno de 1706, teve a sua estreia em 1719, no Teatro Arciducale em Mantua.


Funções

Troncone, Imperador da China tenor
Teuzzone, seu filho soprano
Zidiana, casado com Troncone contralto
Zelinda, uma princesa tártara contralto
Cino, um governador soprano
Sivenio, um general baixo
Egaro, capitão da guarda contralto
Argonte, um príncipe tártaro tenor
Coro de soldados, guardas e pessoas


Sinopse

A trama aborda os acontecimentos posteriores à morte deTroncone, onde sua esposa Zidiana faz um esquema com o governador Cino e o general Sivenio para tomar o poder, embora Teuzzone seja o herdeiro legítimo. Zelinda, a noiva de Teuzzone, é uma mulher poderosa em seu próprio direito e luta contra este movimento, especialmente quando se torna claro que o plano de Zidiana é casar-se Teuzzone.



















Tito Manlio (RV 738) é uma ópera do compositor veneziano Antonio Vivaldi (1678-1741). O libreto é de Matteo Noris (1640-1714) e havia sido composto em 1696 para uma ópera de Carlo Pollarola, composta em homenagem ao Príncipe Ferdinando de Medici (1663-1713) e foi encenada diversas vezes em Veneza antes que Vivaldi adotasse o texto para sua própria ópera.


A versão de Vivaldi foi composta para a celebração do casamento do governador de Mântua, Filipe de Hesse-Darmstadt com Eleonora de Guastalla, viúva do Grão-Duque da Toscana. Como o casamento não se realizou, a ópera estreou em Mântua em 20 de fevereiro de 1719, durante o carnaval. Dada a urgência com que a obra foi composta, uma questão de dias, Vivaldi utilizou cerca de sete árias de composições anteriores.




Sinopse

O enredo se passa na antiga República Romana e se desenvolve em torno de conflitos entre sentimento e dever cívico. A fonte é o Livro VIII da História de Roma, de Tito Lívio. Mas a trama foi bastante alterada por Noris. Tito Mânlio está envolvido na guerra contra as cidades latinas que se rebelaram contra Roma. Por isso faz um juramento solene de ódio aos inimigos e exige que seus filhos, Mânlio e Vitélia, além de seus seguidores, façam o mesmo.

Vitélia está secretamente apaixonada por um líder latino, Gemínio e, por isso, se recusa a fazer o juramento. Tito a expulsa de Roma e dá ordens severas a seu filho, Mânlio, para que faça uma missão de reconhecimento junto aos latinos mas não os ataque. Desobedecendo as ordens do pai, Mânlio mata o líder latino Gemínio, apesar de estar apaixonado por sua irmã, Servília. Pela desobediência, Tito condena o próprio filho à morte.

Lúcio, um latino aliado de Tito e dos romanos, tenta ajudar Mânlio a escapar da prisão, mas este se recusa a fugir. Antes de ser executado, Mânlio consegue o perdão do pai pela desobediência graças à intervenção de Décio, líder dos centuriões. Também é perdoado por sua amada Servília pela morte de seu irmão, o latino Gemínio. Esse final feliz modifica a história real , descrita por Tito Lívio, segundo a qual Mânlio é, de fato, executado.





















La Verità in Cimento ( Verdade posta à prova ) é uma ópera de Antonio Vivaldi com um libreto de Giovanni Palazzi . A ópera, que é 13ª de Vivaldi, foi estreada durante o Carnaval em Veneza em 1720. O trabalho é listado como RV 739 no catálogo Vivaldi.

Personagens e elenco de estreia:

Rosane soprano Anna Maria Strada
Rustena meio-soprano Chiara Orlandi
Melindo contralto Antonia Laurenti, "La Coralli".
Damira contralto Antonia Merighi
Zelim soprano ( castrato ) Girolamo Albertini
Sultan Mamud tenor Antonio Barbieri





Sinopse
O sultão Mamud tem dois filhos - Zelim legitimamente concebido pela sua esposa Rustena e Melindo ilegitimamente pela sua amada amante Damira. Os meninos são secretamente ligados ao nascimento, mas quando Melindo está prestes a se casar com a linda Rosane, a herdeira de outro sultanato, (e de fato amada por Zelim), Mamud decide que a verdade deve ser dita. Após várias reviravoltas, Zelim herda a maior parte de seu império, enquanto Melindo se contenta com um reino secundário do país de Rosane e lhe é permitido casar com a inconstante princesa Rosane. Isso deixa todo mundo satisfeito.
















La Silvia ( RV 734) é um dramma per musica em três atos de Antonio Vivaldi para um libretto de Enrico Bissari. Foi realizada pela primeira vez em 28 de agosto de 1721 no Teatro Regio Ducale, em Milão, por ocasião das comemorações de aniversário da imperatriz austríaca Elisabeth Christine, esposa do imperador Carlos VI da Áustria .

Antecedentes

Vivaldi em 1718 havia sido nomeado maestro di cappella e di camera na corte de Philipp von Hessen-Darmstadt, em Mantua , para quem ele compôs Armida al campo d'Egitto, Teuzzone, Scanderbeg (todos 1718) e, em seguida, Tito Manlio (1719) e La Candace (1720). Em seu retorno a Veneza, seguindo o desempenho de La Verità in Cimento no Teatro Sant'Angelo, que Vivaldi, dissimulado como "Aldiviva", tornou-se, juntamente com Giovanni Porta, Anna Maria Strada e outros, um dos principais alvos do cavalheiro compositor do satírico panfleto de Benedetto Marcello do Il teatro alla moda (escrito 1718-1719, publicado 1720).

O texto de Bissari já tinha sido escrito originalmente em 1710 como uma peça para a princesa Teresa Kunegunda Sobieska, a segunda esposa do eleitor da Baviera Emanuel Maximiliano II. A ópera foi realizada novamente em Milão em 1723 e 1724. Oito de suas árias são preservadas na Biblioteca Nazionale di Torino.


Personagens e elenco de estreia:

Silvia soprano Margarita Gualandi
Elpino soprano Anna Bombacciari
Tirsi alto castrato Giovanni Battista Minelli
Nerina soprano Anna Maria Strada
Egisto tenor Annibale Pio Fabri
Faustulo baixo Giuseppe Montanari














Ercole su'l Termodonte

Ercole su'l Termodonte(RV 710) ( Hercules em Termodonte ) é uma ópera em três atos, feita em 1723, por Antonio Vivaldi, cujo libreto libreto foi escrito por Antonio Salvi. A ópera foi estreada 23 de janeiro de 1723 em Roma no Teatro Capranica. Devido a um decreto papal que impediam as mulheres de aparecer no palco, em Roma, a ópera estreou com castrati cantando todos os papéis femininos. Vivaldi era tanto o maestro como o violinista solo.

Embora a partitura se acreditava ter sido perdida, 30 árias e duetos foram descobertos em vários arquivos, e o resto da ópera foi reconstruída por Alessandro Ciccolini .

Funções

Papel Tipo de voz Premiere elenco- 1723
( Maestro : Antonio Vivaldi)
Hercules (Ercole) tenor Giovanni Battista Pinacci
Antíope, rainha das Amazonas mezzo-soprano castrato ( en travesti ) Giovanni Ossi
Martesia, filha de Antíope soprano castrato (en travesti) Girolamo Bartoluzzi
Hippolyte, irmã Antíope soprano castrato (en travesti) Giacinto Fontana, "Farfallino"
Orizia, segunda irmã Antíope soprano castrato (en travesti) Giovanni Dreyer
Teseu, príncipe de Atenas contralto castrato Giovanni Battista Minelli
Alceste, rei de Esparta soprano castrato Giovanni Carestini
Telamone, rei de Ítaca contralto castrato Giuseppe Domenico Galletti

Sinopse

A história é baseada no nono dos doze do lendário Trabalhos de Hércules. Para expiar matando seus filhos em fúria, Hércules deve realizar doze trabalhos, o nono dos quais é viajar para Termodonte e capturar a espada da Rainha Amazona Antíope. (Em outras versões da história, a busca era o cinto mágico). As amazonas eram uma tribo de mulheres guerreiras que colocar todos os seus filhos do sexo masculino à morte.

Hercules, acompanhado pelos heróis Teseu, Telamon e Alceste, ataca as Amazonas e captura Martesia , filha da rainha. As Amazonas então capturam Teseu e, assim quando a rainha Antíope jura sacrificá-lo, Martesia se apaixona por ele. No final, a deusa Diana decreta o casamento de Hippolyte com Teseu, príncipe de Atenas, e de Martesia com Telamon, rei de Ítaca.














Dorilla in Tempe é uma melodramma pastoral heroico em três atos do compositor Antonio Vivaldi com um libretto de Antonio Maria Lucchini. A ópera estreou no Teatro San Angelo em Veneza em 09 de novembro de 1726. Vivaldi depois revisou numerosas vezes a ópera para as performances com diversas diferenças durante a segunda metade de sua carreira.


Dorilla em Tempe foi bem recebida em sua estréia e se tornou uma das favoritas pessoais de Vivaldi. A ópera foi a primeira obra de Vivaldi para incluir em seu elenco a mezzo-soprano Anna
Girò, que formou uma amizade ao longo da vida e profissional parceira com o compositor. A ópera também foi notada pelos seus aspectos visuais, apresentando alguns dos mais elaborados cenários, a cargo de Antonio Mauro, que marcou a história da ópera como também marcou a bonita coreografia de Giovanni Galletto.

Em 1728, a ópera foi reavivada no pequeno Teatro San Margherita de Veneza com um texto quase idêntico, e novamente em Praga no Teatro Sporck na primavera de 1732, desta vez com
alterações substanciais para o libreto. Durante o Carnaval 1734 a ópera foi revivido no Teatro San Angelo, desta vez como um pastiche a utilização de música recente de outros compositores, incluindo Hasse, Giacomelli e Leo.

A única partitura sobrevivente de Dorilla em Tempe, está localizada em Turim, numa produção pastiche de 1734. Felizmente, o resultado inclui não apenas as muitas inserções da ópera, mas
também uma série de exclusões de produções anteriores. Excepcionalmente para as pontuações de ópera de Vivaldi, a sinfonia está claramente relacionada com a ópera principal: segue-se
o título da página, e as músicas de seu movimento final - uma versão em Dó M da abertura do concerto da Primavera - reaparece na abertura do coro, de forma adequada em louvor da

primavera. A ópera apresenta uma natureza pastoral, particularmente na sua música coral e música de ballet, isto é, às vezes misturado com elementos heróicos, como nas celebrações no
final do Ato 2, onde a caça é aprovada para o inevitável acompanhamento dos horns.


Elenco da estreia e Funções:

Dorilla, filha de Admeto, no amor com Elmiro - soprano Angela Capuano , "la Capuanina"
Admeto, rei da Tessália - baixo Lorenzo Moretti
Nomio / Apolo, o deus Apolo, disfarçado de pastor, apaixonado por Dorilla - contralto castrato Filippo - Finazzi
Elmiro, um pastor, apaixonado por Dorilla - soprano ( papel calções ) Maria Maddalena Pieri
Eudamia, uma ninfa, apaixonada por Elmiro - meio-soprano Anna Giro
Filindo, no amor com Eudamia - contralto castrato Domenico Giuseppe Galletti


Sinopse

A história se passa em Tempe.
Como a música, o enredo entrelaça elementos pastorais e heróicos e centra-se no pastor Nomio, que é de fato Apollo disfarçado. Nomio se apaixona por Dorilla, filha de Admeto, rei da Tessália, enquanto ela mesma está apaixonada pelo pastor Elmiro. Admeto é forçado pelos deuses para salvar seu reino, oferecendo sua filha como sacrifício para a serpente marinha Pitone, mas ela é resgatada a tempo por Nomius.

Nomius espera ter a mão de Dorilla como recompensa, mas ela permanece relutante e foge com Elmiro. Os dois são capturados, e Elmiro é condenado à morte. Finalmente, no entanto, a intervenção de Nomius, revelando sua identidade divina, salva a situação e Dorilla e Elmiro se reencontram.





















Tchau!

Levic

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