sábado, 20 de novembro de 2010
56- Alemanha-séc.XX-1 Eugen d'Albert e Richard Strauss,
Eugen d’Albert nasceu em Glasgow (Escócia) em abril de 1864 e faleceu em 1932. Começou seu trabalho em Londres e, depois em Viena, com uma carreira brilhante consagrada sobretudo à interpretação dos clássicos alemães. Aluno de Liszt, foi um dos maiores pianistas de sua época. D’Albert morreu em Riga (Letônia), em 1932.
Sua ópera Tiefland (Terra-Baixa) representada pela primeira vez em 1903 foi, na época, reconhecida como de mérito indiscutível. Prosseguiu escrevendo óperas: Flauto solo, Die toten Augen, e muitas outras, sendo que Mister Wu (1932) ficou incompleta.
Casou-se 6 vezes, tendo sido um destes matrimônios com a pianista venezuelana Teresa Carreño.
O vídeo é da ária"Ich soll dich töten?", do ato 2, tendo como cantores Peter Seiffert (Pedro)e Petra Maria Schnitzer (Marta), sob a Orquestra Simfônica del Gran Teatre del Liceu, com a direção musical de Michael Boder.
Richad Strauss, nasceu em 1864, tendo sido um legítimo representante do período de transição do romantismo alemão, para a música moderna de finais do século XX. Faleceu em 1949.
Seu período criativo mais significativo inicia-se a partir de 1886, e segue até 1912 aproximadamente. Nestes primeiros anos, Strauss se dedicaria sobretudo a poemas sinfônicos e sinfonias. Gradualmente, no entanto, dos seu trabalho migra para a ópera e é neste terreno que surgirão suas composições mais importantes.
Entre suas maiores realizações estão os poemas sinfônicos, “Don Juan”, de 1889; “Morte e Transfiguração”, de 1891; e “Assim Falou Zarathustra”, de 1896; e suas óperas “Guntram”, de 1894; “Salomè”, de1905; “Elektra”, de 1909, e “O Cavaleiro das Rosas”, de 1911.
"Der Rosenkavalier"(O Cavaleiro das Rosas) apresentada em The Zurich Opera (Orquesta) tendo Franz Welser-Möst como regente, e os cantores Vesselina Kasarova (Octavio) e Malin Hartelius (Sofía).
A ópera Salomé (1905),ele pôs em música o texto integral da peça de Oscar Wilde (em tradução alemã): é uma obra-prima em decadentismo extremamente requintado. Em estilo semelhante escreveu-lhe o poeta austríaco Hugo von Hofmannsthal o libreto de Elektra (1909), que alguns consideram como a maior obra de R.Strauss. Hofmannsthal influenciou também, a conversão de R.Strauss a Mozart, cujo fruto foi O cavaleiro da rosa (1911), o maior sucesso da arte operística no séc. XX. Essas três óperas pertencem ao repertório permanente.
Mas de Ariadne em Naxos (1912-1917) só sobrevive uma suíte, tirada da música e sobre as últimas óperas de R.Strauss - A mulher sem sombra (1919), A Helena egípcia (1928), Arabella (1933), Dafne (1937) - as opiniões críticas ficaram divididas.
"Salome", com o libreto de H.Lachmann e com
Além de compositor e regente, Richard Strauss foi um ativo homem de cultura. Dirigiu a Ópera Real de Berlim e, em 1919, foi nomeado diretor da Ópera de Viena, cargo que ocupou durante cinco anos. Criou também o festival de Salzburgo.
Em 1932, Strauss compôs a ópera "Arabela". Nessa época, a Alemanha já era nazista e Strauss acabou se envolvendo com o regime.
Aceitou o cargo de presidente da Câmara de Música do Reich, mas foi demitido por Goebels. A acusação foi manter o nome do libretista Stefan Sweig, que era judeu, nos cartazes de divulgação da ópera "A Mulher Silenciosa".
Richard Strauss não foi mais importunado pelos nazistas. Com o tempo foi se recolhendo em sua casa de campo em Garmisch e diminuindo suas atividades.
Strauss regeu pela última vez em 1949, nas comemorações de seu 85o aniversário. Nesse mesmo ano, depois de uma sucessão de problemas cardíacos, faleceu.
Levic
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